domingo, 9 de janeiro de 2011

O sorriso


O sorriso


altUm estudo americano sugere que o sorriso de um bebé activa no cérebro da mãe as zonas relacionadas com o prazer. Nas conclusões, publicadas na revista científi ca Pediatrics, os autores escrevem que as regiões activadas são as mesmas quando se fazem experiências associadas com a dependência de drogas. E comparam o sorriso de um filho a uma droga natural. Mais barata e saudável, pelo menos.
O primeiro sorriso intencional ocorre por volta das seis semanas de vida. Antes disso, aqueles esgares que o recém-nascido faz, principalmente a dormir, não passam de reflexos musculares involuntários. Embora os pais gostem de imaginar que os seus fi lhos estão a ter sonhos  maravilhosos com o aconchego da barriga materna.
Quando o sorriso é a sério, percebe-se a diferença. Não é só a boca que mexe, os olhos brilham, as mãos agitam-se. Vê-se que o bebé está feliz. E o que faz um bebé feliz? A sua mãe e o seu pai, claro. Os primeiros sorrisos verdadeiros são para eles, porque são os rostos que melhor conhece. É o primeiro sinal de socialização. O psicanalista austríaco René Spitz dizia que o sorriso é o primeiro organizador da personalidade. É ali que começa o ser social. É assim que se aprende a dar e a receber. Neste caso, o bebé aprende que para receber a atenção da mãe ou do pai basta dar um sorriso. Depois, pensa que pode conquistar o mundo mostrando as gengivas e ri para tudo e para todos.
Aos seis meses, dá mais um passo no processo da comunicação: torna-se selectivo. Já não ri por tudo e por nada. Sorri mais para saudar quem conhece. Não é de estranhar, portanto, que perante os «gugus dadás» de uma vizinha entusiasmada a resposta seja apenas uns olhos esbugalhados.
Entretanto, também começa a «dobrar o riso», a dar gargalhadas sonoras, de tal forma, que, às vezes, parece que vai ficar sem ar. Mas não fica. Os pais é que ficam quase com a respiração suspensa e os batimentos cardíacos acelerados de deslumbramento e felicidade.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Hoje é dia de Brunch!

Cá está um programa irresistível para as crianças e bem demonstrativo do sentido prático dos Americanos: um brunch. Não sabe o que é? Uma mistura de pequeno-almoço (breakfast) e almoço (lunch). Ou seja, toma-se o pequeno-almoço mais tarde, quando já estamos com muita fome, e faz-se com que ele seja suficientemente nutritivo para esquecermos o almoço. Não é uma ideia excelente para aqueles fds que todos dormem até mais tarde? Então vamos a isso!


A melhor refeição do dia
Hoje em dia estamos fartos de saber que o pequeno-almoço deve ser a principal refeição do dia, mas a verdade é que muitas vezes estamos cheios de pressa e meio a dormir para aproveitá-lo como deve ser. Por isso, nada como o fim-de-semana para elevarmos o pequeno-almoço a um verdadeiro manjar dos deuses. O melhor? É que o podemos fazer com poucos ingredientes, quase nenhum trabalho e sem gastar fortunas. Cá está o menu que propomos:
- Panquecas com manteiga, mel e compota
- Granola com fruta e iogurte
- Ovos quentes com pão fresco

Antes de começar…
Vai ver que este menu é um óptimo ponto de partida para se tornarem uns verdadeiros viciados em "brunch". A massa das panquecas faz-se num ápice, os ovos cozem-se em três minutos e a granola pode ser preparada na noite anterior e, se fizer uma quantidade razoável, irá poder deliciar-se com ela durante o resto da semana! Cada uma das receitas também dá azo a muitas variações para que haja sempre novidade. Para tornar tudo mais divertido, que tal desafiar uns amigos? Nada como boa companhia!

Panquecas

Vai Precisar:
1 chávena de farinha com fermento
1 colher de sopa de açúcar
1 pitada de sal
1 ovo batido
1 chávena de leite
2 colheres de sopa de óleo vegetal
Pode variar a receita, pondo farinha integral, em vez de farinha normal, ou adicionando aveia.
Acompanhamentos: manteiga, mel, açúcar, compotas caseiras.

Para fazer:
1) Comece por misturar os ingredientes secos numa tigela e os ovos, leite e óleo noutra tigela.
2) Junte a mistura do leite à da farinha e misture bem com uma batedeira, mas durante pouco tempo, 20 segundos.
3) Aqueça uma frigideira com um pouco de óleo. Com uma colher grande ponha colheradas de massa na frigideira. Quando começarem a fazer bolhas, vire-as ao contrário e deixe dourar.
4) Sirva quentes, com os acompanhamentos.

Granola

Vai precisar:
2 colheres de sopa de óleo vegetal
125 ml de xarope de seiva
2 colheres de sopa de mel
300 grs. de aveia
50 grs. de sementes de girassol
4 colheres de sopa de óleo de sésamo
50 grs. de pevides
100 grs. de amêndoas laminadas (pode variar com nozes, macadamias, etc.)
100 grs. de frutos secos (pode variar entre sultanas, morangos secos, alperces secos, etc.)
50 grs. de coco ralado

Para Fazer:
1) Pré-aqueça o forno para 150º.
2) Misture o mel e o xarope de seiva numa tigela. Junte os outros ingredientes, com excepção do coco e frutos secos, e misture bem.
3) Ponha num tabuleiro de forno e espalhe bem, leve ao forno 15 minutos.
4) Junte o coco e frutos secos e asse mais 10 a 15 minutos.
5) Tire do forno e do tabuleiro e deixe esfriar.
6) Sirva com leitefrio ou com iogurte e fruta fresca.
Para rematar:
Uma salada de fruta fresca com as suas frutas preferidas e uns ovos quentes. Basta ferver água e pôr os ovos com cuidado durante 4 minutos. Ficam fantásticos acompanhados de pão fresco ou torradas.

Como tornar os seus filhos viciados… em leitura!




Todos nós sabemos que ler faz bem e que os nossos filhos deviam ler muito, pelo menos mais do que o tempo que passam colados ao computador e à televisão, para não falar das consolas e dos telemóveis...

Só que falar é fácil, passar a acção é que é um pouco mais complicado. De uma coisa temos a certeza: competir com isto tudo não é fácil. Mas vá por nós, e acredite que basta pôr-lhe o bichinho! Não há nada que puxe mais pela imaginação e criatividade! Precisa de dicas? Nós estamos cá para isso!

1) – O gosto pela leitura deverá ser incutido nos seus filhos quando estes são pequenos, muito pequenos. Desde cedo, comece a comprar livros para eles começarem a ver as imagens e a folhar as páginas.

2) – Leia! Principalmente, leia com eles. À noite, em vez de verem televisão, escolha um livro de histórias e leia-lhes um pouco todas as noites. Claro que devem ser livros adequados à idade. Procure dar emoção à leitura com vozes e entoações diferentes, ao mesmo tempo que lhes mostra as imagens. Desta forma, vão descobrir consigo o mundo imaginário que está por detrás dos livros. Se eles forem mais velhos e preferirem ler sozinhos, faça perguntas e fale em partes do livro. Por exemplo: “E aquela parte em que eles têm de fugir e ela tropeça e cai ao chão?”

3) – Leve-os a visitar as bibliotecas do nosso país. São locais fantásticos, onde eles irão encontrar um mundo sem fim! Deixe-os escolherem os livros que querem requisitar e transforme as visitas à biblioteca num hábito da vossa família. Vá também a livrarias, para que eles se divirtam a ver livros diferentes. Estas estão cada vez mais alegres e divertidas.

4) – Não force ninguém a ler! Se o fizer, acaba por transformar um momento tão bom em algo chato. Convença-os, mostrando como é giro e divertido ler.

5) – Incentive-os a escolherem livros para oferecer como presentes e faça o mesmo em casa. Como recompensa de uma boa acção, em vez de um brinquedo ou uma gulodice, leve-os a escolher um livro.

6) – Tenha sempre livros à mão. Esteja sempre atento a novos livros que vão de encontro aos interesses dos seus filhos e deixe-os em locais de fácil acesso. Tenha sempre um livro consigo, assim podem ler enquanto estão nos transportes ou à espera no médico.

7) – Por último, lembre-se de que, se quer pôr os seus filhos a ler, isso não implica que eles tenham que obrigatoriamente ler livros, pois o que é importante é ler! Por isso, se são avessos a livros, que tal começarem com uma revista? A Giggle é um bom incentivo à leitura! Também lhes pode dar a página da banda desenhada dos jornais para lerem, assim começam desde logo a adquirir o hábito de ler jornais.