segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Bazar de Natal 2010

No Bazar de Natal pode encontrar, brinquedos, peças de artesanato feitos por mães, trabalhos dos vossos filhos e nuito, muito mais.



 

Faça as suas compras no Bazar de Natal do Pinóquio.












Colar de Jóias Preciosas Reciclado

Este é o presente ideal para a Mamã, para a Avó, para a Tia ou para a tua professora!

Segue todos os passos e diverte-te a fazer este presente de Natal ecológico!

Vais precisar de:
Botões Velhos
Massas alimentares (por exemplo de macarrão; o ideal será encontrares massas de várias formas e tamanhos);
Tintas/ vernizes de várias cores;
1 fio de Nylon (com a medida que quiseres para o teu colar)

1.Começa por escolher as massinhas e os botões que aches mais bonitos. Podes usar todas iguais ou podes ir alternando massinhas e botões de vários tipos/ formas/ tamanhos.

2. A seguir escolhe tintas/ vernizes das cores preferidas da tua mãmã. Agora pinta só massinhas e deixa-as a secar. Quando já estiverem secas, é só enfiares cada uma delas no fio de nylon, alternadamente com os botões...

3. Por fim, é só dares um nó e já tens o colar de jóias preciosas pronto!

NOTA: Podes ainda usar conchinhas de praia, mas tens de pedir ajuda ao Papá para lhes fazer um pequeno furo para poderes colocá-las no fio de nylon.

Este conteúdo foi desenvolvido pelo GreenGoods exclusivamente para o Clube de Ecologia do Ruca.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS

TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS

Por vezes, as nossas vidas estão tão preenchidas pelo emprego, objectivos pessoais, rotinas diárias e com o facto de querermos mudar o mundo, que acabamos por passar muito pouco tempo com os nossos filhos. E embora isto possa parecer um cliché, a verdade é que o nosso tempo com eles é tão limitado e passa tão depressa que, se não dermos por ela, podemos perder grande parte da sua infância. Por isso mesmo, juntamos 10 ideias simples para passar tempo de qualidade com os seus filhos – seja um ou cinco! Este é um investimento que vale a pena… 

1.  Marque um encontro. Marque um encontro semanal com cada filho, para assegurar que tem algum tempo de qualidade com cada um. Podem escolher em conjunto uma actividade que vão fazer ou então deixe a criança decidir.
2.  Hora de leitura. Esta é uma excelente actividade para fazer com os seus filhos e uma óptima maneira de incutir hábitos de leitura. Para além disso, é fácil ler-lhes uma história todas as noites, mesmo quando chega a casa mais tarde.
3.  Fale com eles depois do trabalho. Quando chegar a casa, em vez de se sentar no sofá a ver televisão ou ir logo para o computador, faça o esforço, sente-se com as crianças e conversem sobre o vosso dia. Se tiver bom tempo, porque não fazerem uma caminhada antes do jantar?
4.  Joguem aos “altos e baixos”. Durante a hora do jantar, cada pessoa fala do ponto alto e do ponto baixo dos seus respectivos dias. É uma excelente maneira de envolver toda a família na conversa e de saber o que se passa na vida de cada um.
5.  Trabalhem num projecto comum. Em conjunto com o seu filho (s) escolham um projecto no qual vão participar os dois: pode ser uma colagem, fazerem um jogo ou uma construção, … Para além de ser uma valiosa lição no que toca a começar e a terminar um projecto é algo que aproxima as pessoas.
6.  Brincadeiras divertidas. Não tenha receio nem vergonha de brincar com os seus filhos – vejam desenhos animados, divirtam-se com jogos de mesa, construam um forte, façam uma peça de teatro, tenham uma batalha de almofadas, brinquem aos super-heróis. No entanto, não espere que os seus filhos brinquem ao seu nível, terá de descer ao deles.
7.  Fale com as crianças no carro. Quando o tempo é pouco, aproveite as viagens que faz com os filhos para a escola a fim de porem a conversa em dia.
8.  Reunião de Família. Esta pode ser semanal ou quinzenal e, embora não seja exclusivamente passada com as crianças, pode ser muito útil para falarem de determinados assuntos em família, para se certificarem que conseguem reunir toda a gente para jantar e até para planear o Dia da Família.
9.  Dia da Família. Deve haver um dia da semana inteiramente dedicado à família – pode ser uma noite de quarta-feira com pizzas e DVDs para verem em conjunto ou então um sábado, onde planeiam uma actividade divertida para fazerem todos juntos.
10. Abraço forte. Quando não tem, nem vai haver tempo, não há nada como colocar aqueles traquinas de palmo e meio no seu colo e simplesmente abraçá-los… seja carinhoso e deixem-se estar. Este tipo de intimidade é muito importante e deve ser aproveitada enquanto os miúdos são pequenos, porque há-de chegar o dia em que já não vão querer dar abraços aos pais… ou pelo menos tantos.

 (Retirado do Google: estadozen.com)

Gatinhar ou não gatinhar?


Gatinhar ou não gatinhar?

altA partir dos sete ou oito meses espera-se que o bebé comece a gatinhar. Ou não. Ao contrário de outras etapas do desenvolvimento (segurar a cabeça, sentar, andar...), gatinhar não é pré-requisito para um crescimento saudável e uma vida cheia de pulos e correria. Muitas crianças não passam pela fase quadrúpede e, assim que se apanham com força e vontade, passam do estar sentadas ao andar. 

Porque é que uns bebés gatinham e outros não? Há várias teorias. Porque se passou a deitar o bebé sempre de barriga para cima (para evitar a morte súbita); porque, cada vez mais, se põe o bebé em cadeirinhas, espreguiçadeiras e afins, em vez de o pôr no chão; porque somos todos diferentes.
Também há quem não concorde com nada disto e afirme que gatinhar é uma «invenção recente». Na revista Scientific American, edição de Julho de 2009, o antropólogo David Tracer defende que gatinhar é um «comportamento adaptativo». Tracer chegou a esta conclusão depois de um estudo com mães e bebés de uma tribo da Papua Nova Guiné. Aqui os bebés passavam 86 por cento ao colo das mães (com panos ou slings) e era raro aquele que aprendia a gatinhar. Com um ano, eram postos no chão e a ordem era para andar. Tracer acredita que os nossos antepassados procederiam da mesma forma e, por isso, os bebés não gatinhavam. 
No mesmo artigo, cita-se um estudo com crianças do Bangladesh para demonstrar que andar de gatas aumenta significativamente o risco de diarreia, uma vez que ficam mais expostas a germes, vírus e bactérias. Assim, colocar os bebés no chão - e gatinhar - seria algo relativamente recente, de quando a higiene começou a ganhar mais importância.
Explicações antropológicas à parte, é unânime que andar de gatas não atrasa nem adianta o desenvolvimento da criança. Embora seja sempre divertido perceber qual o estilo que escolheu: clássico (mãos e joelhos no chão), à comando (com os antebraços a puxar o resto do corpo), à caranguejo (para trás), ou outro. Entre os que não gatinham, muitos também encontram formas cómicas de se deslocarem: sentados e aos pulos com o rabo ou sentados e levantando o rabo com uma mão. O importante é sair (ou tentar, pelo menos) do lugar.

Ementa 22 a 26 de Novembro 2010


EMENTA 22 A 26 NOVEMBRO 2010
Data:
Prato:
Ementa:
Segunda
Sopa 

Alho Francês
Prato 
Esparguete à Bolonhesa
Sobremesa
Maça
Terça
Sopa  
De Courgette e Beringela
Prato
Pescada no forno com Puré e alface
Sobremesa
Arroz Doce
Quarta
Sopa 
De Espinafres
 Prato
Bifes de Peru com massa colorida e cenoura ralada
Sobremesa 
Clementinas
Quinta
Sopa 
Sopa de feijão com couve Lombarda
 Prato
Caldeirada de Peixe
 Sobremesa
Pêra
Sexta
Sopa 
Caldo Verde
Prato
Grelhada Mista de carne com arroz de feijão e migas
Sobremesa
Melão

domingo, 14 de novembro de 2010

Origami de Coração

Origami de Coração


Pegue um pedaço retangular de papel colorido, concentre-se e aprenda como fazer esse origami de coração sem usar tesoura nem cola, apenas com dobraduras. Siga as instruções do diagrama e mãos à obra!
Origami de Coração

Guerra ao piolho

Guerra ao piolho
Serviço de Pediatria do Hospital de Braga
De facto, as crianças em idade escolar são o grupo mais afectado pelo Pediculus humanus capitis (vulgo piolho da cabeça). Estes parasitas, de cor castanho-acinzentado, medem cerca de 2,5 mm de comprimento. 
Como é possível que um ser tão pequeno seja capaz de causar semelhante "dor de cabeça" a pais e professores? E sobretudo uma comichão intensa no couro cabeludo das crianças?! De facto, as crianças em idade escolar são o grupo mais afectado peloPediculus humanus capitis (vulgo piolho da cabeça). Estes parasitas, de cor castanho-acinzentado, medem cerca de 2,5 mm de comprimento. Eles fixam os seus ovos aos fios de cabelo, perto do couro cabeludo, por uma substância pegajosa, assumindo a forma vulgarmente conhecida como lêndea.

O regresso às aulas, devido ao contacto mais próximo entre as crianças, é a altura do ano mais propícia ao contágio. Este é feito mais frequentemente por contacto interpessoal próximo (cabeça-a-cabeça), mas também é comum a transmissão através da partilha de chapéus, escovas e outros objectos pessoais de pessoas contaminadas. O simples acto de pendurar a roupa (infectada) junto de outra no bengaleiro da escola é o suficiente para fazer proliferar esta 'praga' num estabelecimento de ensino e mesmo dentro das próprias famílias. E se pensa que este "mal" nunca vai acontecer ao seu filho porque higiene é coisa que não falta lá em casa, está enganado!

A pediculose afecta tanto cabeças limpas como pouco limpas, crianças pobres ou crianças de classe média e alta, cabelos curtos ou compridos. O piolho necessita de uma superfície com cabelo para sobreviver, sendo, fora do hospedeiro, viável apenas durante 48 horas e a lêndea durante 10 dias. Apesar de o cabelo curto ser menos convidativo para estes parasitas, ele não é, por si só, uma protecção segura contra estes minúsculos insectos. Então, o que fazer?

Em primeiro lugar, é essencial não ter vergonha de falar neste assunto e acima de tudo saber que piolhos não são sinónimo de falta de higiene. O melhor aliado dos piolhos é o silêncio que se faz à sua volta por, ainda hoje, ser considerado por muitos um assunto tabu. É muito importante avisar a escola se chegar à conclusão que o seu filho trouxe para casa uma série de novos "amiguinhos" pendurados no cabelo. Por outro lado, os responsáveis pelo estabelecimento de ensino têm obrigação de comunicar aos pais se verificarem o aparecimento de um surto de pediculose. Só assim é possível cortar o mal pela raiz e pôr em prática o tratamento adequado.

A comichão intensa e a irritação da pele da cabeça são os sinais clínicos mais preponderantes, que é mais evidente na região da nuca e atrás das orelhas. Infelizmente, quando a infestação é detectada, geralmente já dura há várias semanas.

Uma maneira simples de perceber há quanto tempo os parasitas estão no hospedeiro é medir a distância das lêndeas do couro cabeludo. Sabendo que o cabelo cresce em média 1 cm por mês, as lêndeas afastadas mais de 2 cm do escalpe indicam mais de dois meses de postura. É difícil encontrar um piolho vivo, visto que estes insectos se movem com muita rapidez. Por isso, o diagnóstico é feito mais vezes através da existência dos seus ovos (lêndeas), de cor branco-nacarado, com cerca de 0,8 mm e firmemente agarrados à haste do cabelo. Um problema que se põe é distinguir outras situações que podem simular a pediculose, como a caspa, a seborreia ou produtos para o cabelo de uso comum, como o vulgar gel. Estes distinguem-se das lêndeas porque são fáceis de remover com as pontas dos dedos.

O piolho alimenta-se de sangue e por isso começa por morder a pele da cabeça. Esta mordedura não causa dor por si só, mas quando está a sugar o sangue, este insecto expele saliva, a qual tem características alergizantes. Isto causa inflamação da pele da cabeça e uma intensa comichão. Ao coçar-se, o indivíduo faz com que as fezes do piolho entrem nas feridas, o que aumenta ainda mais a inflamação e a comichão. Este ciclo vicioso pode levar à infecção secundária por bactérias destas lesões, levando por vezes ao aparecimento de gânglios no pescoço. Muitas vezes, a criança passa a noite inteira a coçar-se, dorme mal e vai para a escola muito sonolenta. Claro está que com sono e muita comichão é difícil estar com a concentração adequada nas aulas. Por isso, há quem fale na relação causa-efeito da pediculose e baixo rendimento escolar.

TratamentoNo que diz respeito ao tratamento, existem vários insecticidas na forma de champôs ou cremes de lavagem que são bastante eficazes na eliminação de piolhos e lêndeas. Uma vez que o período de incubação dos ovos do piolho varia de 6 a 10 dias, após a primeira aplicação, esses medicamentos devem ser aplicados novamente dentro de uma ou duas semanas para atingir os parasitas que tenham aparecido entretanto.

A maioria das respostas insuficientes ao tratamento é devida à má técnica empregue ou à falta de repetição do tratamento em tempo útil. Existem, no entanto, evidências do aparecimento de resistências aos insecticidas. Como medida adjuvante, é importante usar uma solução de mistura de vinagre e água (deixar actuar durante meia hora) ao pentear os cabelos com um pente de dentes apertados. É que as lêndeas são muito difíceis de remover e o vinagre é usado para amolecer a substância que fixa firmemente as lêndeas aos fios de cabelos. Este procedimento deve ser repetido diariamente durante vários dias.

Mesmo quando já não parecer existirem mais piolhos, é prudente examinar o cabelo uma vez por semana. Os pais devem saber que a comichão pode durar semanas após um tratamento bem sucedido. É importante sublinhar este facto, pois tratamentos repetidos podem ocasionar uma dermatite de contacto. A maioria destes produtos é irritante para a pele que já de si está irritada e inflamada devido à acção da saliva e das fezes dos parasitas nas feridas.

As lêndeas são muito sensíveis ao calor e por isso as roupas de cama e de corpo devem ser lavadas com água bem quente e passadas a ferro a altas temperaturas. Chapéus, roupas e outros objectos que não possam ser tratados pelo calor, devem ser selados num saco de plástico durante quatro semanas; qualquer piolho que tenha eclodido durante este período morrerá de fome. O ambiente deve ser aspirado com aparelho a vácuo. Não é aconselhável o uso de insecticidas para o ambiente.

Todos os membros do agregado familiar devem ser tratados ao mesmo tempo para erradicar a infestação. Por vezes surgem dúvidas quanto à necessidade de tratar os animais domésticos. O tratamento é completamente desnecessário pois o piolho não se transmite aos animais.

Finalmente, põe-se a questão da proibição ou não de frequentar a escola durante a infestação. Em Portugal, cada estabelecimento de ensino dita as suas próprias regras, pois este é um assunto discutível. Se por um lado é importante afastar a criança dos outros alunos para evitar a transmissão contínua, por outro convém lembrar que quando se identifica o problema, a criança já tem piolhos há várias semanas. Mais uma vez se lembra que o facto de o seu filho ser afastado da escola por uns dias não significa que a família tenha falta de higiene; significa, simplesmente, que os responsáveis da escola pretendem minimizar o número de crianças infestadas.

Gabriela Marques Pereira, interna complementar de Pediatria

Sapinhos


Sapinhos

Agente infeccioso – fungo cândida albicans

- Modo de transmissão – trata-se de um fungo que está sempre presente na boca das crianças, sem provocar qualquer doença. Em situações em que a criança está mais fragilizada o fungo pode multiplicar-se e provocar a doença. O fungo pode também ser encontrado no mamilo da mãe, tetinas, chucha ou brinquedos.

-  Período de incubação – 1 a 3 dias.

- Descrição Clínica – Pequenas placas brancas que se conseguem destacar suavemente na língua e na zona interior das bochechas. Na maior parte dos casos não provoca qualquer sintoma, mas por vezes pode provocar desconforto ou falta de apetite.

- Período de transmissão – enquanto persistem as placas.

- Tratamento – colocar um medicamento contendo um anti-fúngico sobre as lesões, sempre após as refeições, leva ao seu desaparecimento em poucos dias. As chuchas e tetinas devem ser esterilizadas no início e no fim do tratamento para evitar a reincidência. Num recém-nascido a ser amamentado, se o fungo estiver no mamilo da mãe, esta deve fazer um tratamento com um creme anti-fúngico local, quatro vezes por dia durante 7 dias, sem parar a amamentação.

- Faltas à escola – não é necessário.

- Medidas em relação às outras crianças da turma – não são necessárias.

- Notificação da doença – não é necessária.

- Observações – situação muito frequente que ocorre em 40 por cento dos recém-nascidos saudáveis.

domingo, 7 de novembro de 2010

Passeio ao Planetário

Na segunda-feira levantámo-nos muito cedo… foi o nosso passeio ao Planetário.


Estrelas …planetas…trovoada….arco-íris, tantas aprendizagens. Valeu a pena. O tempo estava maravilhoso e passámos o resto do dia no parque da Serafina e parque do Alvito.

“Crianças do Pinóquio a viajar pela Europa”

“Crianças do Pinóquio a viajar pela Europa”

Desde o início de Setembro que as crianças do pré-escolar do nosso Pinóquio estão a partilhar vivências das nossas tradições e costumes com amigos da Lituânia, Polónia, Espanha, Itália e Turquia, através do Projecto Comenius - “Partilha de tradições e costumes”.

“Devemos partilhar as nossas semelhanças e celebrar as nossas diferenças" M. Scott Peck

Confecção do bolinho

Confecção do bolinho

A semana passada andámos atarefados com a confecção do bolinho.
Mas que delícia…
Os meninos da creche e dos 3 anos fizeram no Pinóquio mas, as crianças dos 4 e dos 5 foram para o exterior.
Que dia em grande…



Um dia bem passado nos Milagres, em casa da amiga Rosinha que nos disponibilizou a sua casa.
Para ela, muito obrigado dos meninos dos 5 anos.
26-10-10
Mais uma vez fomos a casa da Matilde, no Vidigal, fazer o nosso bolinho. Foi tão bom moldar as broas e brincar com os seus brinquedos. Adorámos! Obrigada dos meninos dos 4 anos.
27-10-10

“Oh Tia dá Bolinho”

“Oh Tia dá Bolinho” …
29-10-10

Que grande tristeza… nem queríamos acreditar que acordámos com muita chuva… paciência, fica para o ano!
Mas claro… que para muitas pessoas do nosso Bairro a chuva não foi motivo de desmotivação e então, vieram elas até ao nosso Pinóquio trazer o “Bolinho”. Ficámos muito felizes. Obrigada a todos aqueles que se lembraram de nós.

Receita Receita do “Bolinho”

Receita do “Bolinho”

Ingredientes:
·         2kg batatas cozidas
·         250g manteiga
·         2kg  açúcar
·         2kg  farinha
·         6 ovos
·         1  erva doce
·         1  fermento
·         3 limões
·         frutos secos

Utensílios:
·         1colher de plástico
·         1colher de sobremesa
·         1ralador
·         1 bacia
·         1tabuleiro
       Forno
·                                                                                                                                              
Confecção:
1.             Cozem-se e trituram-se as batatas;
2.            Junta-se a manteiga e o açúcar ao preparado anterior;
3.            Acrescentam-se os restantes ingredientes, raspam-se os limões e amassa-se;
4.            Levam-se ao forno.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Em Novembro

06’SÁB’
11h00 | Pediatria do Hospital Sto. André
15h00 | Praça Rodrigues Lobo
16h00 | Galerias Jardins do Lis

TIPOLOGIA: formas animadas
PÚBLICO-ALVO: M/3
DURAÇÃO APROX.: 30 min.
ENTRADA LIVRE


07’DOM’11h30
Fórum Fnac
BERÇO DAS ARTES, por Sociedade
Artística Musical dos Pousos
ENTRADA LIVRE
INF.: http://cultura.fnac.pt
Org.: Fnac LeiriaShopping

13’SÁB’16h30
Livraria Arquivo
HORA DO CONTO
Animação da história
infantil “Ovelhinha dá-
-me lã”, de Isabel Minhós
Martins e Yara Kono.
Animadora: Liliana
Gonçalves
ENTRADA LIVRE
INF.: 244 822 225


14’DOM’10h30 e 11h45
Teatro Miguel Franco
CONCERTOS PARA BEBÉS
“Canções de embalar”
PREÇO: €6,00 (sem desconto)
PÚBLICO-ALVO: 0 aos 5 anos
INF.: Divisão de Cultura
Telf.: 244 839 661
BILHETEIRA: Teatro Miguel Franco
Telf.: 244 860 480 (abertura às
08h30) | Venda de bilhetes on-line:
www.teatrojlsilva.pt


28’DOM’11h30
Fórum Fnac
CIÊNCIA DIVERTIDA, Crime sob
investigação
ENTRADA LIVRE
INF.: http://cultura.fnac.pt


27’SÁB’14h00
Sala de formação
Mercado Sant’Ana
MEIA MARIONETA
Ateliê de marionetas de meia
A Meia Marioneta só é meia até estar inteira!
Tudo começa com uma meia que sai do pé
e vai para a mão. Se vieres contente e com
muita imaginação, a meia transforma-se
numa marioneta… Ou será numa Meia Marioneta?
FORMADOR: Partículas Elementares
DESTINATÁRIOS: crianças dos 4 aos 7 anos | limite de
20 participantes
INSCRIÇÕES: Divisão da Cultura - 244 839 661
E-mail: div.cultura@cm-leira.pt
PREÇO: 3 € (sem desconto)
INF.: Divisão de Cultura - 244 839 661
E-mail: div.cultura@cm-leiria.pt | www.cm-leiria.pt
Org.: CMLeiria | Teatro José Lúcio da Silva

Infância, Família e Comunidade

  Infância, Família e Comunidade | autor: Teresa Sarmento, Fernando Ilídio Ferreira, Pedro Silva, Rosa Madeira | editora: Porto Editora


Este livro é mais uma pérola imperdível para quem se preocupa com Educação (note-se que falamos de Educação, com "E" maiúsculo. Gostamos porque fala de muitos temas interessantes, de forma acessível e sempre piscando o olho a casos práticos, aqui em relação a projectos implementados em "comunidades" educativas em Portugal. 
Estuda-se e conceptualiza-se a criança como actor social cujo desenvolvimento e aprendizagem emergem da interactividade com a família e com a comunidade que a rodeia.
Para ler e reflectir... para Educadores e Professores, mas também para pais interessados nos projectos educativos dos seus filhos.




O lado b dos pais

Educação para o amor

Se as pessoas são mal-educadas para a boa educação e para a sexualidade como podem ser felizes?


1.Aquilo a que se foi chamando boa educação tem-nos estragado, devagarinho. Em primeiro lugar, a esmagadora maioria das pessoas foi mal-educada para os sentimentos.

Porque lhes disseram que há sentimentos bons e sentimentos maus, como se uns fossem toleráveis e os outros interditos.

Ora, aquilo que distingue os sentimentos é mais simples. Todos os sentimentos, pareçam recomendáveis ou maus, são bons. Assim nos sirvam para nos aproximarmos de quem nos lê por dentro, e com eles percebermos que só a obscuridade que se atribui ao que sentimos é uma dor que perdura. E dor sem remissão é maldade. Os sentimentos tornam-se maus quando, através deles, descobrimos, muito depressa, que as pessoas com quem imaginávamos contar para lhes pormos legendas (e nelas encontrarmos entendimento para nós) se transformam em forças de bloqueio para o nosso coração. Todos os sentimentos que nos desencontram de quem nos ama são maus. E até o amor, se se desacerta de quem amamos, magoa. E pode, por isso, tornar-se mau.

Em segundo lugar, fomos todos mal-educados para a agressividade. 

A agressividade liga o corpo ao pensamento. É tão natural como a sede. Injecta ira ou paixão nos nossos gestos. Quando se expressa, a agressividade, liga-nos a quem nos lê. Torna-se lúdica e pró-activa. E ética. E só assim aprendemos a ser agressivos com maneiras. Mas quando se guarda expressa-se com efeitos especiais e aos impulsos. Quando os impulsos são insuflados com fantasias de violência guardam-se mais e transformam-se em rancor. Ou «ódio de estimação», se preferirem. E ele assusta. Porque nos torna amigos (assustados) da violência.
Pelo menos nalguns períodos da nossa vida, todos somos aos bocadinhos amigos da violência. Basta que fujamos de a confiar a quem nos lê. (Na maior parte das vezes, tentamos que a violência que se sente de fugida fique, hermeticamente, fechada, dentro de nós. Fechamos o rosto, fechamos os gestos, e até o sorriso se fecha num esgar.) Viver a violência não nos torna odiosos. Aliás, quando encontramos quem a legende para nós, os sentimentos maus podem ter nessa experiência de comunhão, a porta com que se abre a nossa redenção.
Em terceiro lugar, fomos mal-educados para as palavras. 

As palavras engasgam-nos os gestos quando falar devia aplainar o coração. Todos os sentimentos são bons, repito, sobretudo se forem clareados por palavras. Mas se falar em jacto dum sentimento, inquina-o com o medo de não ser entendido, falar de forma encriptada, como se bastasse dizer o que sentimos mesmo que ninguém nos entenda, torna-nos amigos da solidão. Ficando por entender, os sentimentos (que são clarividência e são o que nos une) transformam-se naquilo que desliga. Isto é: sentimentos sem palavras são ressentimentos.
E, finalmente, fomos mal-educados para a imaginação.

Porque nos recomendaram que imaginássemos antes de agir, quando isso é, muitas vezes, uma belíssima forma de complicar. E porque nos sugeriram comedimento nas fantasias como se se imaginasse de cabeça na lua. Imaginar não é agir. E, apesar disso, a vida é sempre mais fácil quando se vive do que quando se imagina. Imaginar será trair? De certo modo, sim. Sobretudo, o melhor de nós. Que só se revela quando se vive.

Porque fomos mal-educados para os sentimentos, para a agressividade, para as palavras e para a imaginação, toda a cor daquilo que sentimos foi ficando pálida e tristonha. Não falamos dos sentimentos. Não dizemos «não» nem nos zangamos sempre que é preciso. E refreamos a imaginação. Estamos mal-educados para a boa educação. E, quando é assim, como se pode amar do coração até à pele? 

2. Mas também fomos mal-educados para a sexualidade. Eu sei que são precisos muitos anos para se saltar – com transparência, autenticidade e bondade – da fantasia para os gestos com sexualidade. Mas muitas pessoas passam, precipitadamente, das fantasias sexuais à parentalidade. É por isso que é urgente falar da sexualidade não tanto como o princípio do prazer mas como aquilo com que as pessoas constroem a sua infelicidade. Pelos sentimentos que guardam. E com o silêncio com que os revestem.

É por isso, e porque foram acumulando anos de mal-entendidos, que vivem a sexualidade como um débito conjugal. Ou sentem-na como um imposto de valor acrescentado duma relação conjugal. Outras, descobrem (muito tarde) que nem sempre o seu melhor amigo será um grande amor. (São essas as pessoas que se refugiam nas dificuldades no adormecer de alguns dos seus filhos. Ou, logo que vivem a sexualidade como uma experiência de infelicidade, elegem as dores de cabeça como uma febre de sábado à noite. Ou adormecem, clandestinamente, todos os dias, no sofá. Para protecção de todas elas, que serão a maioria dos portugueses, deveríamos tomar a sexualidade como uma questão de saúde pública.)

É por isso que a sexualidade não é tão natural como a sede. Apesar do desejo ser amor à primeira vista, a paixão é amor à segunda vista e o encantamento um amor à terceira. Não é um impulso biológico que se esgota num orgasmo e que daí se confunda alívio com prazer.
A sexualidade faz bem à saúde. Embora o erotismo não seja um lado animal que age em nós. O erotismo serve para ir ao encontro do outro. Mas só a ternura permite que se vá ao encontro do interior do outro (e do seu impacto estético na nossa vida).

A sexualidade é uma forma de conciliar – num só gesto – sensações, sentidos e sentimentos. E fazê-lo em dois ritmos que se casam numa mesma cumplicidade. E numa comunhão entre pessoas que se despem por dentro. 

A sexualidade leva-nos da superfície do corpo ao fundo da alma. Logo que se toca na pele toca-se dentro. Logo que se toca dentro o outro deixa de ser nosso. Deixa de ser outro. Passa a ser parte de nós.

Por tudo isto:
É urgente dessexualizar a educação. Deixar de imaginar que a proximidade pega fogo e que duas pessoas, em contacto com o ar, se tornam produtos mais ou menos inflamáveis. 

É urgente inabilitar todas as formas que tomam a sexualidade como uma tecnocracia para a felicidade. Quer quando se transforma a educação sexual numa burocracia de gestos isolada do afecto. Quer quando se fala de disfunções sexuais à margem dos ressentimentos que se esgueiram do corpo, sempre que são silenciados.

É urgente compreender que cada abraço não é um quero-te! mascarado de ternura, e que os sentimentos não se devem guardar fora do alcance das pessoas.

É, também, urgente desmentir que a contenção é o topo de gama da natureza humana, ao pé da qual todo o prazer deve ser castigado. O prazer é uma forma de descobrir que a minha liberdade começa onde começa a do outro.

É urgente fantasiar. As fantasias que nos surpreendem são próprias de quem namora com a vida. É por isso que a fantasia é o paraíso fiscal das infidelidades. Os pensamentos põem dúvidas onde parecia só poder existir a unanimidade da paixão e trazem infidelidades onde, antes, parecia só se tolerar a unicidade dos afectos. «Pecar» por pensamentos e por omissões faz bem à sexualidade. Põem em dúvida quem temos connosco: comparam, ambicionam e devaneiam. Pecar por pensamentos enriquece a relação amorosa, expande a sexualidade para fora do corpo e devolve-o ao pensamento com a convicção de que só pecando se chega ao céu. 

É urgente explicar que é proibido casar com o primeiro namorado. Pois só a pluralidade das experiências que nos interpelam torna urgente descobrir o que queremos em alguém que nos queira. 

É urgente acarinhar uma cultura do prazer. Prazer não é alívio. Prazer a qualquer preço é solidão. Prazer pelo prazer masturbação. Mas se for 1 em 2, prazer é comunhão. 

É urgente proibir que se case para sempre. E que se diga que uma relação, se não se cuida, não perdura amorosa, para sempre. Só as relações preciosas são frágeis. Só elas, sempre que nos decepcionam, nos matam para o amor. 

É urgente dizer que amar é sentir e palavrear duma só vez. É dizer eu e tu ao mesmo tempo. É esperar que o outro saiba sempre mais de nós do que nós próprios. É conceber a diferença entre imaginar que se voa e aprender a voar. E descobrir que um amor só é amor quando nos diz: sente-me em ti, olha por mim, fala por nós. .